terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Um ano

A esparsa névoa...
O alcance não alcança
A alma está enclausurada
Lá dentro.
Será que eu posso?
Aquilo que está quebrado não volta
E eu preciso de tantas coisas...
Às vezes ando sozinha
sinto-me forte e única
Daí me vem o desespero
estou só.
Eu preciso...
quero estar leve...
Para poder falar
Sobre coisas importantes

Meu dia

Eu sinto o som
Sinto a mudança
Sinto a brisa leve
E também o temporal
Sinto as passadas rápidas dos transeuntes
E a aceleração dos carros
Sinto a umidade do ar
Sinto a chuva chegar
Escondo-me e vejo-a passar
Sinto o raio de sol me tocar
Sinto o céu se abrir
Tímido
Sinto a atmosfera pesada
Mas um sorriso alheio e a não sinto mais
Sinto uma falta
Sinto uma falta
Sinta aquela falta
Distraio-me com coisas bobas
Mas a noite me vem
De certa forma
Como sincera expressão dos sentimentos
Muitas lágrimas são contidas
Outras me desobedecem
Tudo parece tão certo
Mas de certa forma está fora do lugar
Alguma coisa falta
Outro dia