Meus olhos abertos me enganam...a todo o tempo.
Faço da jocosidade da vida uma tragédia
porque hoje, para mim, é assim.
Não sei se ando doente ou coisa parecida.
Não tenho febre, calafrios, dores abdominais e nem cefaléia.
Não sofri nenhum acidente.
Mesmo assim, não consigo ver graça nas ironias.
Temos vários nomes durante a vida.
Alguns prezamos outros preferimos esquecer.
E agora me pergunto: o que faço com o meu nome?
Não quero mais...
Já foi a palavra que me deixou mais feliz.
Já foi especial.
Já foi.
Falo muitas bobagens.
Talvez essas sejam as maiores de todas.
Meu peito aperta e não posso suportar.
Gostaria de ser especial.
Mas não sou.
Nunca fui.
Ninguém é.
Somos o despojo do universo...
E se eu morrer
daqui a 20 anos ninguém vai chorar.
Porque somos assim
tão insignificantes que esquecemos
e somos esquecidos.
Vivemos pouco e não vemos nada.
E minha singularidade?
Não há! Não há!
Teorias da física tem singularidades
O ser humano tem manias!
E formas diferentes de fazerem as mesmas coisas.
Meu nome...
Pensei que fosse especial...
Pensei que fosse eu....
Sou só uma e um não é nada
é quase zero.
"o vazio é um meio de transporte pra quem tem coração cheio"
ResponderExcluir